Fui assistir ao Espetáculo e achei muito interessante e desafiador!
Interessante devido a tudo que foi apresentado , e principalmente por ser numa casa, entrar na apresentação, fazer os caminhos, sentir e ver de uma perspectiva diferente e tão próxima, fez desta experiencia algo marcante!
Desafiador pelo fato de ser evangélica de linhagem Protestante ... mas aviso aos navegantes cristãos mais ortodoxos ... vão se deparar com situações bem "diferentes" ...
Os cantos/chamamentos, as danças, enfim , mas que trazem também questionamentos , reflexões variadas ... porém algo que ficou como aprendizado, além de outros foi ... não crer ou não seguir o que alguém crê ou segue não significa desmoralizar ou diminuir!
Respeito deve ser o mediador deste e de todos os processos, embora não seja um exercício fácil de se fazer!
Super recomendo!!!!!!!Vão ter mais apresentações em Maio ... avisaram ontem!!!!
Espetáculo "Sangoma" retoma temporada até 19 de abril. Em seu segundo espetáculo, a Cia Capulanas de Artes Negras traz à cena teatral contemporânea a reflexão sobre da saúde da mulher negra, afetividade, racismo e o universo místico da mulher afro-brasileira e o seu diálogo com a ancestralidade africana. A peça de 90 minutos tem apresentações sábados, às 20h e domingos, às 19h com entrada Catraca Livre.
Foto: Guma
Espetáculo "Sangoma" da Cia Capulanas faz apresentações Catraca Livre
Com sede na zona Sul de São Paulo, a Goma Capulanas – casa sede do grupo – tem seu espaço resignificado e recriado para dar vida aos depoimentos das seis personagens femininas que trazem à tona o universo místico, político e social da mulher negra. "Sangoma" com texto de Cidinha da Silva e Capulanas, direção de Kleber Lourenço e Adriana Paixão. Carol Rocha, Débora Marçal, Flávia Rosa, Priscila Preta Obaci, Rose de Oyá no elenco, fala das mulheres negras, da escassez social e afetiva na qual estão condicionadas as mulheres afro-brasileiras.
"Sangoma" é um convite a um universo místico cercado de histórias de dor, superação, amores verdadeiros e possibilidades de cura, com cantos que lembram os quintais e terreiros de infância.
No diálogo com a tradição africana, as atrizes interpretam as sangomas; são as mulheres escolhidas espiritualmente por seus ancestrais para darem continuidade aos trabalhos de cura espiritual e física dentro da comunidade, é uma peça ambientada em uma casa onde os espectadores percorrem cada cômodo sentindo de perto o depoimento das seis personagens que ali vivem. São vozes muitas vezes caladas, que despertaram do silêncio para brotar vida e relatar as enfermidades causadas em suas relações com o mundo, com o outro e os caminhos que percorreram para chegar à cura.
A construção dos personagens e suas histórias de vida foram compiladas a partir de atividades de formação realizadas pelo grupo em 2012. Temas como saúde cultural, física e psíquica de mulheres negras foram fundamentais para o desenvolvimento dos textos, criados em parceria com a escritora Cidinha da Silva.
ONDE
Ingressos distribuídos 1h antes do espetáculo (em caso de chuva não há espetáculo)
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