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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O que é bullying racista? - Afrokut


Qualquer ação hostil ou ofensiva contra pessoas por causa de sua cor de pele, origem cultural ou religiosa ou origem étnica é bullying racista.
O bullying racista pode ser identificado pela motivação do praticante, a linguagem utilizada, e / ou pelo fato de que as vítimas são escolhidas por causa da cor de sua pele, a forma como eles falam, seus grupos étnicos ou por suas práticas religiosas ou culturais. E pode incluir:
• violência física, verbal ou emocional;
• comentários insultuosos ou degradante, xingamentos, gestos, provocações, insultos ou "piadas";
• pichações ofensivas;
• humilhação, excluindo, atormentando, ridicularizando ou ameaçando;
• tirando sarro dos costumes, da música de estilo, ou roupa de qualquer pessoa de uma cultura diferente;
• se recusar a trabalhar ou cooperar com os outros porque eles são de uma cultura diferente;
• entre outros.

O bullying racista pode ocorrer na escola, universidade, local de trabalho, na vizinhança, na igreja, entre outros contexto no qual seres humanos interajam.
O racismo na escola, que é o bullying racista, é um dos problemas mais difíceis enfrentados pelos professores.

Em nosso contexto brasileiro, é principalmente pessoas de comunidade negra e minorias étnicas que se encontram sujeitos ao racismo, mas a preocupação também deve ser manifestada sobre o preconceito contra outros grupos. Também devemos ficar atentos com a intolerância religiosa que pode ser o gatilho para alguns incidentes de bullying racista.
Por Hernani Francisco da Silva
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terça-feira, 25 de outubro de 2011

V Encontro de Educadoresda Zona Sul “Escrevendo uma novahistória para a Educação: educando para restaurar a Nação”





 Pedagoga  ProfªElenice da Silva, Coordenadora do Programa Educadores da Zona Sul


A educação tem sua história marcada por fortes momentos e em cada momento uma geração que busca respostas para suas necessidades, e para seu futuro.
Estamos numa época onde a urgência é uma ordem, precisamos mudar as lentes de nossos olhos e escrever uma educação que  restaure a família, que valorize talentos e a diversidade, que seja ética e cidadã, uma educação  que veja o outro.
As  palestras  que serão oferecidas neste evento nos ajudarão a  escrever uma educação forte, com práticas que restauram  vidas, onde meninos e meninas  escreverão uma nova história onde leremos  seus sonhos marcados nesta geração, uma geração com atitude e respeito.
A educação que queremos ler é uma educação que permita termos a oportunidade de apresentar informações no contexto de valores corretos utilizando a escrita para estabelecer leis verdadeiras e justas,  definindo valores, aplicando a verdade, instruindo na justiça, ensinada para ser transmitida e marcar sua história.
Tem uma página para você, venha escrever conosco uma nova história para a educação!
“Porque somos criação de Deus realizada em Cristo  Jesus para fazermos boas obras”
Efésios 2:10

Este encontro está destinado à  professores, pais, estudantes, líderes e interessados em geral.
Participe!
Anexo, todo material explicativo, programação e ficha deinscrição.

V Encontro de Educadoresda Zona Sul
“Escrevendo uma novahistória para a Educação:
educando para restaurar a Nação”
  5 de novembro de 2011 ( sábado)
Das 8hàs 13h
Local
EstácioInterlagos
Av.Jangadeiro, 111 Interlagos São Paulo/SP
 Realização
http://www.institutondv.com.br
Apoio
Estácio


         Profª Elenice da Silva
  11.3464-4195 /11. 9484-1884   



Exemplo de questionário para avaliar como sua escola aborda o racismo...


Adaptadas do modelo da CMEB Mário Leal da Silva, as perguntas abaixo auxiliam você a fazer um diagnóstico, junto aos professores e à equipe, de como as questões raciais são tratadas na sua instituição


Assinale a alternativa que corresponde à realidade do seu ambiente escolar
1. A trajetória histórica do negro é estudada: A- No Dia da Abolição da Escravatura, em agosto, mês do folclore, e no Dia da Consciência Negra.
B- Como conteúdo, nas várias áreas que possibilitam tratar o assunto.
C- Não é estudada.
2. Acredita-se que o racismo deve ser tratado:
A- Pedagogicamente pela escola.
B- Pelos movimentos sociais.
C- Quando acontecer algum caso evidente na escola.
3. A cultura negra é estudada:
A- Como parte do rico folclore do Brasil.
B- Como um instrumento da prática pedagógica.
C- Quando é assunto da mídia.
4. O currículo:
A- Baseia-se nas contribuições das culturas europeias representadas nos livros didáticos.
B- Constrói-se baseado em metodologia que trata positivamente a diversidade racial, visualizando e estudando as verdadeiras contribuições de todos os povos.
C- Procura apresentar aos alunos informações sobre os indígenas e negros brasileiros.
5. O professor: A- Posiciona-se de forma neutra quanto às questões sociais. É o transmissor de conteúdos dos livros didáticos e manuais pedagógicos.
B- Reavalia sua prática refletindo sobre valores e conceitos que traz introjetados sobre o povo negro e sua cultura, repensando suas ações cotidianas.
C- Tem procurado investir em sua formação quanto às questões raciais.
6. O trato das questões raciais: A- É feito de forma generalizada, pois a escola não tem possibilidade de incidir muito sobre ele.
B- É contextualizado na realidade do aluno, levando-o a fazer uma análise crítica dessa realidade, a fim de conhecê-la melhor, e comprometendo-se com sua transformação.
C- Não é considerado assunto para a escola.
7. As diferenças entre grupos etnoculturais: A- Não são tratadas, pois podem levar a conflitos.
B- Servem como reflexão para rever posturas etnocêntricas e comparações hierarquizantes.
C- São mostradas como diversidade cultural brasileira.
8. As situações de desigualdade e discriminação presentes na sociedade são:
A- Pontos para reflexão para todos os alunos.
B- Pontos para reflexão para os alunos discriminados.
C- Instrumentos pedagógicos para a conscientização dos alunos quanto à luta contra todas as formas de injustiça social.
9. Acredita-se que, para fortalecer o relacionamento, a aceitação da diversidade étnica e o respeito, a escola deve:
A- Promover o orgulho ao pertencimento racial de seus alunos.
B- Procurar não dar atenção para as visões estereotipadas sobre o negro nos livros, nas produções e nos textos do material didático.
C- Promover maior conhecimento sobre as heranças culturais brasileiras.
10. Quanto à expressão verbal: A- Acredita-se que a linguagem usada no cotidiano escolar tem o poder de influir nas questões de racismo e discriminação.
B- Usam-se eufemismos para se referir a etnia dos alunos, para não ofendê-los.
C- A linguagem não tem influência direta nas questões raciais.
11. Quanto ao trabalho escolar:
A- Alguns professores falam da questão racial em determinadas etapas do ano letivo.
B- Existe resistência dos professores para tratar a questão racial com relação à luta contra todas as formas de injustiça social.
C- Existe um trabalho coletivo sobre a questão racial com a participação de todos, inclusive da direção e dos funcionários.
12. Quanto à biblioteca:
A- Existem muitos e variados livros sobre a questão racial que contemplam alunos e professores.
B- Existem alguns tipos de livros (dois ou três) que contemplam a questão racial.
C- Não existem livros sobre o tema.
13. Quanto à capacidade dos professores sobre a questão racial:
A- Algumas vezes no ano fazemos cursos ou grupos de estudo sobre a questão racial.
B- Ainda não tivemos a oportunidade de estudar a questão.
C- Procuramos incorporar o assunto nas discussões de reuniões pedagógicas, grupos de estudo e momentos de formação.
14. No trato das questões de gênero:
A- A homossexualidade é percebida e discutida no espaço escolar.
B- Há um trabalho efetivo de combate à homossexualidade na escola.
C- Não se considera a homossexualidade um assunto a ser discutido na escola.
15. As discussões sobre a questão da mulher:
A- Não se discute com os alunos a história da discriminação das mulheres na sociedade.
B- A situação feminina é tratada em momentos pontuais, como no Dia Internacional da Mulher.
C- A questão da mulher é amplamente discutida e incorporada aos conteúdos curriculares.
16. Quanto à abordagem sobre populações indígenas:
A- A temática é tratada considerando as informações de livros didáticos e no Dia do Índio. B- Existe resistência dos professores para trabalhar criticamente essa temática.
C- A escola procura romper com os estereótipos que inferiorizam a cultura destes povos.

Gabarito
Gabarito do questionário sobre o racismo na sua escola

Resultado:
Até 06 pontos
1- Fase da individualidade A questão racial ainda é tabu na escola, que se mantém silenciosa quando o assunto é discriminação. A diversidade étnica é desconsiderada, mesmo que tenha muitos alunos de diferentes origens em sua escola. Enquanto isso, as crianças perdem a oportunidade de formar valores essenciais para uma convivência harmônica em sociedade. Que pena.
De 07 a 18 pontos 2- Fase da negação
Embora a maioria dos professores negue a existência do racismo na sociedade e no ambiente escolar, o assunto começa a ser discutido na sua escola. No currículo, a cultura negra é considerada folclore e a história do povo negro não é exemplo de luta pela cidadania. Na tentativa de amenizar a situação, alguns professores apenas comentam a questão no Dia da Abolição da Escravatura e no Dia da Consciência Negra, não é mesmo?
De 19 a 24 pontos 3- Fase do reconhecimento
Muito bem! Sua escola está no caminho correto, pois reconhece a necessidade urgente de transformar o ambiente em um espaço de luta contra o racismo e a discriminação. Os alunos aprenderam conceitos sobre os diferentes grupos presentes na sociedade e a realidade de cada um é reconhecida e trabalhada. Continue a enfrentar esse belo desafio.
26 pontos ou mais
4- Fase do avanço
Parabéns! Sua escola progrediu bastante para construir-se verdadeiramente democrática. Visualiza com dignidade os diversos grupos étnicos e usa suas contribuições como ferramentas pedagógicas no trato da diversidade. Certamente, os alunos negros de sua escola têm a autoestima elevada e orgulho de sua origem. Todos os alunos reconhecem a necessidade de respeitar as diferenças e sabem que elas não significam superioridade nem inferioridade.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/questionario-diagnostico-racismo-532722.shtml