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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Horário da entrada coletiva/canto!!!

É verdade não estou mais na Coordenação... mas quando estive compartilhei essa reflexão com as Professoras e quero compartilhar aqui também ... quem sabe serve para reflexão ou mudança de perspectiva de alguém , não é?


Reflexões sobre o Canto/Entrada coletiva!


Estava aqui pensando sobre a Entrada/Canto e quero compartilhar com vocês... Acredito que o período do Canto é tão importante quanto qualquer outra atividade que seja realizada na escola!
É um momento de acolhimento, de demonstrar as nossas crianças que elas são bem vindas neste lugar, pois afinal nós estamos aqui porque elas estão aqui ... Escola não se faz só com Professor e nem só com Administrativo, mas sem alunos não existiria escola!
É um momento de troca, aprendizado, de ouvir o outro e de aprender se portar num coletivo com a questão de tonalidade de voz, controle do corpo, de se relacionar de uma forma coletiva!
“Os estudos sobre desenvolvimento intelectual do psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky, no início do século XX, atribuíram um papel preponderante às relações interpessoais no processo de aquisição do conhecimento. "Ao longo do século passado, pensadores como PiagetVigotsky e Paulo Freire mostraram que a aprendizagem depende de uma ação de mão dupla.
Algumas medidas são necessárias para que as crianças internalizem esse momento e sua participação de forma organizada e participativa que é o que queremos...
  1. O Professor precisa entender e acreditar no que está fazendo, a importância deste momento; E demonstramos isso até na postura que tomamos frente às crianças!
  2. Precisa haver um planejamento, pensar nas músicas, se vai ter história e quais? Vou aproveitar para dar início a algum outro momento, como podemos fazer na apresentação do “Espaço Exposição”, por exemplo...
  3. A participação do Professor é de suma importância, o Professor é o modelo, o motivador e instigador... Se o Professor é apático os alunos tão pouco se interessarão... Segundo Freire em A pedagogia da autonomia, “de nada valem as palavras sem a corporeidade do exemplo”. Daí a necessidade de auto-avaliação por parte do educador; de refletir sobre a prática, seus critérios e métodos.
"Quem forma se forma e re-forma ao formar, e quem é formado forma-se e forma ao ser formado". Portanto, não há docência sem discência e este ensino exige rigorosidade metódica, pesquisa, respeito aos saberes do educando, criatividade, estética e ética, corporeificação das palavras pelo exemplo, aceitação do novo e rejeição à discriminação, reflexão sobre a prática e reconhecimento da identidade cultural.

Abraços!!!
Arlete Souza!!!

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