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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Monteiro Lobato: livros do escritor brasileiro será julgado pelo Supremo Tribunal por racismo.


Nunca nos meus 17 anos de magistério foi feito uma reflexão sobre essa questão em nenhuma das diversas escolas que já trabalhei tanto na rede particular como na pública!Triste realidade!!

Monteiro Lobato: livros do escritor brasileiro será julgado pelo Supremo Tribunal por racismo

Nosso querido e amado Monteiro Lobato povoou as nossas infâncias, com seus Pedrinhos, Narizinhos e Anastácias.
Crianças não sabíamos a intenção do "titio" bigodudo, que gostava de fazer a cabeças de criancinhas.
Grande admirador da KU KLUX KAN, Monteiro Lobato lamentava-se em cartas para amigos da "sub-raça-branca" brasileira incapaz de se organizar vigorosamente como os "brancos da KKK americana".
Anastácia, a "macaca que de medo trepou correndo em uma árvore", é a inspiração até hoje das ofensas que crianças negras brasileiras e estrangeiras sofrem nas ruas e nos bancos escolares do Brasil.
Terça feira tem julgamento no STF. Antiracistas pedem que os livros de Monteiro Lobato, quando financiados pelo poder público, só sejam distribuídos nas escolas públicas com o aviso e orientação de que "CONTÉM CONTEÚDO RACISTA E DISCRIMINATÓRIO CONTRA OS BRASILEIROS NÃO BRANCOS". Assim como tem o precedente no livro " Caçadas de Pedrinho", em que professores e crianças são alertadas que as "onças" "atualmente" são protegidas como animais em extinção.
Nós antiracistas brasileiros esperamos que não cheguemos a este ponto de nossa extinção tão almejada por Monteiro Lobato, pois apesar do genocídio de nossa juventude negra, "caçados por milhares de Pedrinhos uniformizados pelo Brasil afora e jogados nas valas comuns do esquecimento e infâmia", ainda estamos longe da extinção sonhada pelos eugenistas e racistas brasileiros.

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É triste dizer, mas Monteiro Lobato, um dos maiores escritores brasileiros, responsável por alguns dos melhores momentos da minha infância, era um racista militante. Como o ‘Informe do Dia’ registrou em 21 de fevereiro, as evidências do racismo explícito de Lobato foram levantadas pela escritora Ana Maria Gonçalves, autora do premiado romance ‘Um Defeito de Cor’ (Record). 

Ao saber que o cartunista e escritor Ziraldo desenhara Lobato abraçado a uma mulata de biquíni para a camiseta do bloco Que Merda é Essa?, Ana Maria foi aos arquivos, consultou cartas de Lobato e redigiu uma pedrada em forma de texto. Sua leitura não deixa dúvidas sobre o pensamento racista do criador do ‘Sítio do Picapau Amarelo’. Ele, os documentos comprovam, não se sentiria confortável ao abraçar a mulata da camiseta. Leia mais
"País de mestiços, onde branco não tem força para organizar um Kux-Klan (sic) é país perdido para altos destinos", escreveu Lobato, citando a mais famosa organização racista da história norte-americana.
Cartas inéditas reforçam que o autor do Sítio do Picapau Amarelo se entusiasmou com a eugenia - pretensa ciência que ajudou a embasar o nazismo e o holocausto.
O escritor Monteiro Lobato (1882-1948) era racista? Eis uma polêmica que vai e volta na vida cultural brasileira e recentemente foi reativada pelo Conselho Federal de Educação. No ano passado, o organismo emitiu um parecer classificando o livro...Leia mais

Biógrafo: Defesa da Ku-Klux-Klan não tira grandeza de Monteiro Lobato

- Isso é bem pesado. Mas, ao mesmo tempo, Lobato tinha sido editor do Lima Barreto. Entendeu? Ele funcionava por impulso. Sabe excitação intelectual? Aí, ele banca uma Emília, que mostra a língua. Isso não diminui a importância do Lobato para a cultura brasileira.
Confira a entrevista.
Qual era a relação de Monteiro Lobato com a eugenia? 
Vladimir Sacchetta - É preciso entender a relação do Lobato com a eugenia no seu tempo. Não adianta olhar para a eugenia hoje, tendo acontecido o que aconteceu na aplicação desta teoria para se chegar à raça pura, coisa que o nazismo fez.
É a mesma coisa que discutir as malcriações que a Emília fazia para a tia Nastácia em 1933, passando pelo filtro do politicamente correto do século XXI. Hoje é inadmissível que se coloque, em qualquer livro, expressões como "negra beiçuda", "negra de estimação", coisa que o Lobato fazia naquele momento no qual não se discutia o politicamente correto. Ponto. Leia mais

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